Os funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) na Bahia têm uma assembleia marcada no início da noite de quinta-feira (20) para avaliar a possibilidade de deflagração de greve nas agências do estado.
O encontro tem o objetivo de avaliar a audiência de conciliação realizada nesta quarta-feira (19), no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília, entre representantes do governo e dos sindicatos. O TST decidiu levar a julgamento o dissídio dos Correios já que não houve acordo. A ministra Kátia Arruda será a relatora e definirá a data do julgamento.
Em 18 estados e no Distrito Federal, a paralisação por tempo indeterminado começou nesta quarta-feira. Além da Bahia, sindicatos dos estados que ainda não aderiram à greve farão assembleias de hoje até o dia 25. Em Salvador, a assembleia será na Praça da Inglaterra, em frente à agência central dos Correios.
Caso os funcionários decidam pela paralisação, a greve na Bahia será iniciada já na próxima sexta-feira (21), segundo informações da assessoria da comunicação do Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos no Estado da Bahia (Sincotelba).
O TST definiu que 40% dos funcionários em cada agência dos Correios devem manter as atividades durante a greve da categoria. A decisão será publicada no Diário Oficial da Justiça de quinta-feira (20).
A categoria reivindica reajustes salariais e reposição de perdas. Os Correios têm mais de 115 mil funcionários. O salário inicial de carteiros, atendentes comerciais e operadores de triagem e transbordo é R$ 942.
Estados em greve
Aprovaram a paralisação os empregados dos Correios em Alagoas, no Amazonas, Ceará, Distrito Federal, em Goiás, Mato Grosso, na Paraíba, no Paraná, em Pernambuco, no Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, em Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e no Tocantins. Em Minas Gerais e no Pará, a categoria já havia iniciado a greve na semana passada.
O comando de negociação da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect) reivindica 43,7% de reajuste, R$ 200 de aumento linear e piso salarial de R$ 2,5 mil.
Serviços mantidos
Por meio de um comunicado em seu endereço eletrônico, a ECT diz que a empresa tem plano para garantir a prestação de serviços à população. Poderá realocar empregados das áreas administrativas, efetuar contratação de trabalhadores temporários, adotar o esquema de horas extras e mutirões para triagem, além de implantar a entrega de cartas e encomendas nos finais de semana. Com informações da Agência Brasil.
Fonte:Correio.
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