Mais de 30 candidatos a prefeito no sul da Bahia ainda dependem de decisão judicial para disputar a eleição. Quase todos já foram ou são prefeitos e tiveram contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios.
A maioria dos pedidos de impugnação de candidaturas foi feita pelo Ministério Público Eleitoral. Entre os com candidaturas ameaçadas estão os prefeitos de Itabuna, Almadina, Itororó, Itapé, Jussari e Barro Preto.
Em Jussari, estão tendo as candidaturas questionadas a atual prefeita Neone Cordeiro, do PP, e seu adversário, Vânio Muniz, do PT. Em Itapé, Jackson Resende, do PP; Pedro Jackson Brandão, do PSB, e Humberto Mattos, PDT.
Em Almadina, há pedidos de impugnação das candidaturas do atual prefeito José Raimundo Laudano, do PMDB, e do seu concorrente Valtercir Pinto, do PSD. Laudano teve as contas de 2009 rejeitadas.
A lista de pedidos de impugnação inclui políticos de Buerarema, Camacan, Canavieiras, Barro Preto, Coaraci, Ibicaraí, Itacaré, Itapitanga, Uruçuca, Santa Luzia e Ubaitaba. Em Barro Preto há dois pedidos de impugnação.
Eles são contra o prefeito Adriano Clementino, do PMDB, e o ex-prefeito José Bonfim, do PDT. Os dois cometeram diversas irregularidades com o dinheiro público, segundo relatório do TCM.
Esse também foi um dos motivos para o pedido de impugnação de candidatura do prefeito de Itabuna, José Nilton Azevedo, do DEM. Ele teve duas contas rejeitadas pelo TCM. Azevedo gastou mais de R$ 10 milhões sem licitação.
Ele também não conseguiu comprovar despesas, gastou muito com ocupantes de cargos comissionados, pagou 13º salário para secretários municipais e fragmentou despesas.
Além disso, a candidatura de Azevedo está sendo questionada porque ele assumiu a prefeitura por um longo período quando era vice do antecessor, Fernando Gomes. Assim, estaria concorrendo pela terceira vez consecutiva.
Em Eunápolis, o Ministério Público Eleitoral pediu a impugnação de todas as candidaturas a prefeito e vereadores na 188ª Zona Eleitoral, que inclui Itabela, Itapebi, Itagimirim e Guaratinga.
As causas vão de contas e contratos rejeitados ao uso do poder da Prefeitura, através dos meios de comunicação, para fortalecer alguns candidatos, além de muitos documentos irregulares.A Região.
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