quarta-feira, 14 de novembro de 2012

MARAÚ E 10 MUNICÍPIOS DO BAIXO SUL PARTICIPARAM DO SEAGRI ITINERANTE PARA DISCUTIR ALTERNATIVAS PARA AGROPECUÁRIA LOCAL

SEAGRI ITINERANTE DISCUTE ALTERNATIVAS PARA AGROPECUÁRIA DO BAIXO SUL DA BAHIA

Reuniões com pescadores das colônias do município de Maraú, com a comunidade indígena Pataxó Hã-Hã-Hãe, na Aldeia Nova Vida, em Camamu, e um grande encontro em Valença com centenas de agricultores de 11 municípios do baixo sul da Bahia marcaram na segunda-feira (12) a 29ª Seagri Itinerante. 

O secretário estadual da Agricultura, Eduardo Salles, acompanhado por superintendentes, coordenadores, diretores e presidentes de órgãos vinculados à Seagri, analisou os problemas das cadeias produtivas do guaraná, palmito, mandioca, cacau, seringa, dendê, aquicultura e pesca.

Salles apresentou aos líderes e presidentes de associações, cooperativas e colônias de pesca o portfólio elaborado pela Seagri, com 18 projetos estruturantes. A bordo de duas lanchas rápidas, a comitiva da Secretaria da Agricultura navegou pela Baía de Camamu, até chegar ao povoado de Taipu de Dentro, em Maraú, onde o secretário comprovou uma das demandas dos pescadores da região: o atracadouro, construído em madeira, necessita de recuperação ou substituição. Essa solicitação da comunidade será encaminhada à secretaria pertinente. 

Em um quiosque à beira da praia, a equipe da Seagri debateu as questões apresentadas por representantes das associações de pescadores e marisqueiras de colônias de toda a região. De acordo com Antônio César Paraíso Santiago (Tonton), presidente da Colônia Z-62, os cerca de 1.400 cadastrados praticam a pesca artesanal, utilizando ainda um sistema de mais de 200 anos, chamado ‘camboa’. “Precisamos renovar nossa frota e capacitar os trabalhadores”. 

O diretor técnico da Bahia Pesca, Jorge Figueiredo, apresentou alguns programas que foram incluídos no portfólio elaborado pela Seagri, como o de unidade modular de beneficiamento de pescado, Renovar, que substitui canoas de madeira por barcos de fibra com motor de popa, além do cultivo de ostras, cultivo de algas para produção de sabonete e cultivo de tilápia e de beijupirá. Ainda este mês, as lideranças dos pescadores vão se reunir para definir suas prioridades.


Recuperação da casa de farinha dos pataxós

Principal ferramenta de subsistência das 14 famílias Pataxó Hã-Hã-Hãe da Aldeia Nova Vida, a recuperação da casa de farinha foi uma das demandas da comunidade indígena. Salles solicitou ao superintendente de agricultura familiar da Seagri, Wilson Dias, estudar como atender. “Este encontro foi muito importante”, disseram o presidente da associação indígena, Valdeir de Jesus, e o chefe da aldeia, Dermeval Oliveira. Após a reunião com os pataxós, a equipe da Seagri visitou as instalações da indústria agroflorestal Natuvalle, que produz palmito na Fazenda Chefe Rosa, e acompanhou o processo de beneficiamento do palmito. A indústria gera 38 empregos diretos.

Encontro com agricultores

No prédio anexo à igreja matriz de Valença, o secretário se reuniu com centenas de agricultores dos municípios de Valença, Taperoá, Camamu, Igrapiúna, Nilo Peçanha, Cairu, Ituberá, Maraú, Teolândia, Wenceslau Guimarães e Piraí do Norte, debatendo as demandas das cadeias produtivas do guaraná, palmito, mandioca, cacau, seringueira, dendê, aquicultura e pesca e fruticultura.

Questões relacionadas à agroindustrialização, regularização fundiária, assistência técnica e desenvolvimento da pesca, dentre outras, foram discutidas por Salles, superintendentes de agricultura familiar, Dias, e de desenvolvimento da agropecuária, Raimundo Sampaio, diretor de agricultura da Seagri, Almeida Júnior, coordenador de desenvolvimento agrário, Luís Anselmo, presidente da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), Elionaldo Telles, e diretor técnico da Bahia Pesca, Figueiredo.(Do Secom/BA).

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