quinta-feira, 19 de julho de 2012

Atuação brasileira no combate à Aids é referência para outros países, segundo ONU


A redução de 24% no número de mortes por Aids no período de 2005 a 2011 em todo o mundo é, em parte, uma vitória brasileira. O reconhecimento foi feito pelo coordenador do programa das Nações Unidas sobre a doença no Brasil, Pedro Chequer, ao comentar dados do relatório da Organização das Nações Unidas sobre a doença, lançado nesta quarta-feira (18).

O coordenador teceu elogios à atuação brasileira no combate à doença. “A vitória se deve ao país porque, já nos anos 90, foi adotada uma política de governo que passou a ser de Estado e até hoje se sem mantém de maneira firme, independentemente da situação adversa da economia”. Segundo ele, o Brasil já é referência para outros países nesta área.
Segundo o documento, 82 países aumentaram em mais de 50% os investimentos nacionais no controle e prevenção da Aids entre 2006 e 2011. Oito milhões de pessoas receberam tratamento em países de baixa e média renda em 2011, o que representa um aumento de 1,4 milhão em relação ao ano anterior. Juntos, os investimentos somaram US$ 8,6 bilhões, um aumento de 11% em relação a 2010.
Um exemplo positivo da política brasileira de combate à doença foi a redução de mais de 40% do número de crianças com menos de cinco anos infectadas pela doença, entre 1998 e 2010. Já o coeficiente de mortalidade caiu 62,5% no mesmo período
Para o coordenador, a perspectiva é de que o país consiga chegar em 2015 praticamente sem nenhuma nova infecção em crianças. “Costumo dizer que existe, sim, um tipo de vacina para a aids: é a utilização de medicamentos antirretrovirais como profilaxia para gestantes infectadas pelo HIV para evitar a transmissão vertical, o que o Brasil também tem feito, há muito tempo”.
Política de Estado
Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil fabrica dez dos 21 antirretrovirais distribuídos atualmente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “O acesso universal ao tratamento antirretroviral é uma política de Estado no Brasil. E nada teria acontecido sem o SUS”, afirmou o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do ministério, Dirceu Greco.
No ano passado, o governo ampliou as ações de combate à doença. Para se ter uma ideia, o orçamento do programa contra a Aids foi de R$ 1,2 bilhão. Veja abaixo o balanço das principais ações de 2011:
mais informações:http://www2.planalto.gov.br.

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