FUNDAC DÁ SUGESTÕES PARA SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE ADOLESCENTE

Os técnicos da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República encerraram nesta terça-feira (19) visita às unidades da Fundação da Criança e do Adolescente (Fundac). O objetivo foi ouvir dos profissionais da fundação sugestões para a implementação do sistema nacional de informações sobre adolescentes em conflito com a lei, denomina Sipia/Sinase.

A Bahia é considerada o maior usuário do banco de dados, cadastrando e atualizando informações dos adolescentes como idade, gênero, escolaridade, uso de substâncias psicoativas, tipo de infração cometida e reincidência. Tais informações possibilitam o acompanhamento da situação legal dos adolescentes e o desenvolvimento da medida socioeducativa a nível nacional.

De acordo com o coordenador substituto do Observatório Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Weslley Rodrigues, a escolha da Bahia para a primeira visita da equipe foi resultado do uso que os técnicos da Fundac fazem do sistema, “que é superior aos outros estados. “Estamos aqui para observar como é na prática o desempenho do sistema e discutir com os profissionais da fundação alterações que eles consideram importantes”.

Justiça

Para a diretora-geral da Fundac, Ariselma Pereira, “a inclusão e atualização dos dados dos adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa no Sipia/Sinase é muito importante, pois se trata de um instrumento de acompanhamento detalhado do atendimento realizado, contribuindo não só para a qualidade do trabalho das equipes técnicas das unidades, mas para a Justiça e a aplicação eficaz das medidas”.

Foram visitadas duas unidades, o Pronto Atendimento - unidade responsável pelo primeiro atendimento ao adolescente na Fundac - e a Case Salvador, em Tancredo Neves, reunindo técnicos que administram e alimentam o sistema. “A visita representa o reconhecimento da Bahia enquanto maior usuário, possibilitando à nossa equipe avaliar, juntamente com os técnicos do Sipia/Sinase, dificuldades, necessidades e sugestões para aperfeiçoamento do banco de dados”, afirmou a administradora do sistema, Patrícia Mota.secom/bahia.